Ah, não sabes que choro por ti,
pelos tempos que se anunciam,
pelos sóis perdidos
e luares eternizados no infinito.
Não sabes que choro por ti
quando minha face é só riso
mas o sangue que corres nas veias
gela minha entranhas.
Não sabes que choro por ti
quando velo teu sono
e vigio teu despertar
como um perdido na noite
que aguarda o dia
após a eternidade negra...
Não sabes que choro por ti
quando nem rezar sei mais...
Não sei rezar mais por ti, nem por mim
e estou assim desde tempos, sem sossego,
à espreita. Bicho acuado...
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