Há um gato azul no muro de pedra,
estático, olhar verde longínquo...
Um pássaro pousa em seu dorso,
uma varejeira azulada rodopia em volta
e uma folha cai suavemente e dança
sobre ele.
Gato... gatinho?
Gato por que não me olha com seu
olhar de esperança?
O gato azul está morto, petrificado.
Talvez vague no seu céu de gatos...
Um arrepio percorre minha alma.
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